Estreia hoje nos cinemas o documentário “Mamonas Para Sempre”, de
Cláudio Kahns, que mostra a verdadeira indentidade dos integrantes do
grupo, por trás das fantasias. Entrevistas com amigos, familiares, o
empresário e o produtor musical, mostra aos fãs tudo que se passava nos
bastidores. Tendo como final do longa, a morte trágica da banda de
sucesso, que não é muito recordada, pois a intenção é passar momentos de
alegria do grupo. A banda composta por Dinho, Bento Hinoto,
Julio Rasec, Samuel e Sergio Reoli, antes de ser os Mamonas Assassinas,
era “Utopia” e tocava rock com uma pitada de romantismo. Nos anos 90 os
meninos não imaginavam que seriam um mito brasileiro, mas com o sonho de
tornar verdade, transformaram “Utopia” em “Mamonas Assassinas”, do qual
teria trocado o romantismo por humor, fazendo sucesso com as músicas
“Pelados em Santos”, “Vira-Vira” e “Sábado de Sol”. Há 15 anos
atrás o sonho realizado foi embora, com a morte trágica do grupo após o
avião em que se encontravam ter caido e matado todos os integrantes da
banda. Mesmo depois da morte da
banda, fãs especulam se os Mamonas lançariam um segundo disco caso
estivessem vivos. O pai de Dinho, Hildebrando Alves, afirma numa
entrevista ao programa “Conexão Reporter”, do “SBT”, que foi ao ar na última
quarta-feira que o grupo teria acabado e Dinho estaria numa carreira
solo. “Acho que ele estaria fazendo carreira solo. Eu acredito que eles
durariam mais uns dois anos, porque o Dinho tinha um projeto com o Tom
Cavalcante que não ia envolver o grupo e os caras ficaram com ciúme”,
revelou. Mas como eles não estão presentes para mostrar o que de
fato aconteceria, o espirito divertido dos garotos continuam nos fãs
saudosos em um único disco do grupo. (O Estado/AVSQ).