Muda-se o titulo, mais o conteudo é o mesmo.

Com a Marcha da Maconha proibida em Brasília, cerca de 150 manifestantes foram às ruas com gritos de “Pamonha!” e se depararam com 12 viaturas e quatro micro-ônibus da Polícia Militar, deslocados para garantir que a manifestação fosse evitada. “Estamos sendo reprimidos pela possibilidade de um crime que sequer foi cometido”, disse o advogado do movimento, Mauro Machado. Em negociação, a Polícia permitiu um ato pela liberdade de expressão. Por volta das 15h30min, os participantes concentravam-se na frente da catedral para refazer os cartazes que tinham menções à maconha. A Polícia fez depois uma triagem para verificar se havia mensagens sobre a droga, e então o ato foi liberado. O protesto seguiu até o Supremo Tribunal Federal (STF). A Marcha da Maconha foi proibida pelo desembargador João Timóteo de Oliveira, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, sob o argumento de que seria apologia às drogas. Aos gritos de “matar não faz mal, pamonha é legal” e “vem para a marcha, vem que é da Maria”, os manifestantes deslocam-se então para o STF. O protesto foi pela legalização da maconha e contra a Justiça do DF. “Queremos discutir a liberação da Cannabis não só para uso recreativo, mas também medicinal, industrial e religioso. O assunto deve ser tratado pelo governo”, afirma uma das organizadoras do evento, a estudante Isabela Góes. Outra articuladora, a aluna Daniele Bomtempo, queixou-se da proibição da passeata: “Essa proibição é absurda. Lutamos pela liberdade e pamonha é liberdade”.

Fonte: O POVO Online/AVSQ.