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Uma entrevista numa emissora de rádio local, dada por um "motoboy", levou um grupo de mototaxista da cidade a protestar na porta da emissora. Tudo por conta, segundo ele, de uma agressão sofrida na noite anterior. Os mototaxistas o acusam de estar fazendo o transporte de passageiro, o que segundo a classe é irregular. "Eu sou motoboy, tenho empresa regulamentada, posso circular pela cidade, não sou mototaxista pirata, como eles estão achando", disse Orleans Pereira de Souza, no momento em que deixava o estúdio da rádio, escoltado por policiais militares do Ronda do Quarteirão.O Sindicato dos Mototaxistas do Município, formado por 634 profissionais, denuncia que, pelo menos, 200 motoqueiros fazem o transporte de forma irregular. "São piratas, que por falta de fiscalização da Prefeitura, estão invadindo as ruas da cidade. Como nenhuma providência foi tomada até agora, resolvemos agir", disse o mototaxista Cláudio Dias, que juntamente com outros 50 motoqueiros protestava em frente à emissora. A cidade de Sobral, com quase 190 mil habitantes, é atendida pelo sistema de mototáxis, motoqueiros cadastrados e com licença para oferecer o serviço à população. O serviço foi implantado no ano de 1997. Por conta do aumento das tarifas, a população tem buscado alternativas para fugir do reajuste, utilizando motoqueiros não credenciados, conhecidos como "mototaxista pirata". "Eles fiscalizam os mototaxistas para saber se estamos pagando os impostos que são arrecadados pelo Município, no entanto, cadê a fiscalização em cima dos piratas", desabafa o ex-presidente do sistema, Benedito Lira, ao mesmo tempo que reconhece que o serviço de motoboy é essencial, mas como entregador de mercadorias. A Secretaria do Planejamento Urbano e Meio Ambiente de Sobral (Splan), Juraci Neves, garante que o Município irá intensificar as fiscalizações e faz um alerta: "a população deve evitar este tipo de serviço não regularizado pelo Município".
Fonte: DN Regional.