“Não foi o Brasil que piorou sua colocação. Foram as demais potências que cresceram”. Com essas palavras, Eduardo Corch, diretor da Havas Sports & Entertainment – divisão de um dos maiores grupos de comunicação da França, especializada em marketing esportivo e de entretenimento – tenta amenizar a decepcionante 26ª colocação do Brasil no ranking mundial de potências olímpicas. Corch até se coloca otimista, em relação aos próximos resultados, mesmo sabendo que países como México e Colômbia ocupam posições melhores: “o nosso estudo provou que países que estão prestes a sediar grandes eventos esportivos, como Copa do Mundo e Jogos Olímpicos tendem a investir em estrutura e também em seus atletas. Aconteceu isso com a China, antes de Pequim, e recentemente, assistimos a uma grande evolução da Inglaterra em muitas competições internacionais. Por que não o Brasil também não seguirá essa trilha?”. O “Nations of Sport”, estudo anual da HS&E, foi publicado nesta semana. Nele, uma análise da performance de 131 países em ranking de medalhas, considerando 52 modalidades reconhecidas pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), além de esportes automotores. Naturalmente, os Estados Unidos ocupam a primeira posição, seguidos pela China, Rússia, Alemanha e França. Corch acredita que este quadro não deve mudar por um bom tempo.
Fonte: CNEWS.